Dos sentimentos que leio
Das tristezas que me induzem
Dos sorrisos que me são mostrados
Dos amores que são escritos
Eu vivo das ilusões que me vendem
Da angústia que constroem
Da ansiedade que me plantam
Dos falsos finais felizes
Eu vivo das datas estipuladas
Dos atores que nunca vi
Do abismo que sinto no peito
Da relação inexistente que me criam
Eu vivo de um capitalismo frio
Eu vivo do impossível, do irreal, da distopia
Eu vivo das ilusões que me vendem.
Por LiterActo
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